quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Jornada Ecologista de Valorização do Transporte Ferroviário -“Os Verdes” e Francisco Lopes solidários com Populações do Ramal da Lousã


O Partido Ecologista “Os Verdes” decidiu em reunião do Conselho Nacional apoiar o candidato Francisco Lopes à Presidência da República. Deste apoio tem resultado a participação nas várias iniciativas de campanha e mesmo na promoção de acções de campanha.

No passado dia 30 de Dezembro de 2010, ocorreu uma iniciativa dedicada à defesa da ferrovia convencional nacional e em particular do ramal da Lousã, desafectado e desmantelado, com a promessa da sua substituição pelo Metro do Mondego, cujas obras foram recentemente interrompidas, sem que esteja previsto o seu reinicio.

Não só a substituição da ferrovia convencional por uma solução de metro de superfície é bastante duvidosa, uma vez que não se trata de uma zona urbana, mas de desliga o ramal do contexto da rede ferroviária nacional e ao mesmo tempo que inviabiliza a possibilidade do transporte de mercadorias, componente fundamental para o desenvolvimento económico da região.

Remover toda a estrutura de carris de ferro do ramal, suspender ad eternum a obras do metro e não assegurar a continuidade dos autocarros “alternativos” que têm feito a ligação entre Serpins e Coimbra, constitui mais uma machadada na acessibilidades e no desenvolvimento do interior.

Foi este percurso que activistas do Partido Ecologista "Os Verdes" e Francisco Lopes protagonizaram em que contactaram com a população utente, incluindo o Movimento de Defesa do Ramal da Lousã, terminando com uma declaração à entrada da estação Ferroviária de Coimbra-A.

A iniciativa concluiu com uma visita às hortas urbanas, no Bairro do Lingote, em Coimbra, um projecto do pelouro do Vereador da CDU na Câmara Municipal de Coimbra e que constitui um importante modelo a seguir em prole do desenvolvimento local e nacional, e de projecção da economia nacional no âmbito da produção e do consumo local.

Estas acções de campanha, entre tantas outras protagonizadas pelo Candidato à Presidência da República Francisco Lopes e que irão continuar até ao dia 21 de Janeiro, espelham o património de luta e de vontade e capacidade de recuperar o país económico, de defesa dos direitos fundamentais dos portugueses e de defesa de um Estado-Social que garanta os serviços públicos básicos.

Um Presidente da República não governa mas tem instrumentos ao seu dispor que permitem condicionar e direccionar as políticas para um desenvolvimento sustentável e duradoiro do país, seja não apenas com a capacidade de poder demitir o governo e dissolver a Assembleia da República, mas e principalmente pelo direito de se pronunciar sobre todas as emergências para o País, pelo direito de veto da legislação ou pelo recurso ao Tribunal Constitucional para apreciação de inconstitucionalidade de leis, ou pelo direito de enviar mensagens à Assembleia da República e da sua convocação extraordinária, pelo peso das suas tomadas de posição públicas.

Francisco Lopes está disponível para utilizar os vastos poderes do Presidente da República ao serviço da ruptura com o rumo das últimas décadas, e relançar o país de forma soberana e sustentável.

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