segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Há níveis de subdesenvolvimento a regressar ao país


Urgências hospitalares "entupidas", com tempos de espera de 10, 12, 14, 16 ou mais horas. Doentes em macas nos corredores de hospitais à espera de internamento, durante 3 dias. Carências diversas no tratamento oncológico, tomando o tempo que a doença não perdoa. Viaturas de emergência médica inoperacionais. Falta de psicólogos nas escolas para acompanhar casos de bullying e outros.
São apenas alguns exemplos de factos reais que indicam que isto parece tudo menos um país desenvolvido. E o pior é que são indicadores que comprometem a vida das pessoas!

Quando o Primeiro Ministro disse que cumpriria o programa da Troika "custe o que custar", aqui está um dos custos reais: a destruição do nosso Serviço Nacional de Saúde (SNS). Admirar-nos-emos, então, quando os hospitais privados, conhecedores da situação dos hospitais públicos, nos enviam sms a publicitar que atendem urgências, sem tempos de espera? Lutar pela não destruição do SNS é um dever patriótico de todos os portugueses!

Também na educação os níveis de subdesenvolvimento começam a evidenciar-se. Quatro em cada dez jovens não prosseguem estudos por não terem capacidade de pagar a exorbitância que o ensino custa às famílias. Este Governo, para além de "mandar" emigrar os jovens qualificados, faz para que os que cá ficam não se qualifiquem e ingressem no mercado de trabalho a ganhar muito, muito, muito poucochinho. É assim que se prepara um futuro de baixos salários!

Se isto não são índices de subdesenvolvimento, o que é, então? São picos de loucura política?

Tomara a hora em que o Governo caia, para ver se este país se levanta!

crónica da Deputada do PEV, Heloísa Apolónia publicada no Setúbal na Rede

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